sexta-feira, 15 de agosto de 2014

AO SABOR DOS VENTOS #adriano paiola

ADRIANO PAIOLA #WINDSURF
Jericoacoara, meca do windsurf mundial

Há mais ou menos três anos atrás, estive no vilarejo de Jericoacoara no estado do Ceará e uma das coisas mais supreendentes e legais que pude ver, foi, além da beleza daquele luga, é claro, o número de turistas estrangeiros que vão até lá para desfrutar o continuo vento que bate leste, oeste e faz de lá um dos melhores locais para se praticar esportes como o kite e o windsurf. Atletas dos mais variados cantos do planeta se encontram naquele local e por conta disso, resolvi fazer uma pesquisa desses esporte para postar aqui, este que é, um dos mais vibrantes esportes de aventura.


EPORTES NAUTICOS
Um esporte com origens nobres e até mesmo reais. Para quem não sabe, o iatismo – que num casamento mais que perfeito com o surf gerou o windsurf – tem história real. O esporte nasceu como competição no século XVII e teve como adeptos o rei Carlos II e seu irmão, o Duque de York. Eles chegaram a realizar uma prova para testar qual de seus barcos seria o mais rápido num determinado trajeto. Apesar dos barcos serem utilizados como meio de transporte dos mares e rios desde a antiguidade, foi apenas a partir desta nobre disputa que as competições tiveram início.

As tradicionais jangadas cearenses, mais uma 
modalidade usual que os ventos inventou
Já o windsurf, o filho radical do iatismo, nasceu recentemente no século XX. Quem o pratica garante que é uma modalidade supercompleta, pois possibilita a movimentação de todos os músculos do corpo, exigindo muita pericia do esportista. O Wind também une duas características bastante atraentes aos iniciantes: é mais fácil do que o surf e mais rápido que o barco a vela.

Devido à velocidade da prancha, a modalidade exige extrema precisão de seus praticantes. Qualquer deslize ou movimentação mal planejada, estando em alta velocidade, pode causar tombos alucinantes. E inesquecíveis.

A descontração fica por conta de não apresentar grandes restrições e também do visual alegre e colorido de suas velas. Para praticá-lo, é preciso, obviamente, saber nadar e, no caso dos iniciantes, usar coletes salva-vidas.

ADRIANO PAIOLA #WINDSURF
Jangadas no mar cearense
A exigência de colete deve-se às inúmeras e instigantes manobras, que exigem bons cálculos de quem pratica. Mas calma, você não precisa ter nenhum conhecimento aprofundado em matemática ou geometria. A matemática do windsurf vai além das formulas e teoremas que aprendemos na escola. Ela envolve o corpo, seus devidos órgãos e funções e principalmente, a alma de quem está sobre a prancha.

Tanto o iatismo quanto o windsurf possibilitam o contato privilegiado com a natureza, testando as habilidades dos atletas em oceanos, rios ou represas.


Os esportes a vela tem um charme inegável, provável herança da sua origem real. Mas para ser um bom velejador não é necessário ter os pés na realeza – apesar de o iatismo ainda ser uma atividade um tanto salgada. É imprescindível, sobretudo, ter bons conhecimentos das condições do mar e do vento. Contudo, quando nos dedicamos a um esporte com paixão, podemos até, porque não, nos tornarmos reis por alguns instantes. Se esse é o seu sonho, prepare sua vela e mãos à obra.

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