O canyonismo teve início no século XX, com as
expedições do Frances Edouard Alfred Martel, que explorou cavernas, canyons e
gargantas no maciço dos Pirineu – norte da Espanha com o sul da França. Por sua
vez, os americanos também reivindicam a paternidade, tendo como argumento a
exploração do rio Colorado, no interior do Grand Canyon, no final do inicio no
século XX.
Mas o que no inicio do século XX era uma atividade
cientifica, passou a tomar proporções maiores e com o passar do tempo deixou de
ser simplesmente um trabalho para tornar-se esporte.
O canyoning surgiu como pratica desportiva há cerca de
três décadas, nos Pirineus franco-espanhois e na Serra de Guará, também na
Espanha. Em terras brasileiras ele é bem mais novo. Tem apenas 11 anos de
idade.
Surgiu aqui logo após a introdução das avançadas
técnicas de exploração vertical, ministradas pelo técnico italiano Giovanni
Badino, famoso espeleólogo europeu. Outro fator relevante foi o crescimento de
esportes aquáticos, como a canoagem e, principalmente, o rafting.
No Brasil, o canyoning começou a ser praticado em
1989, iniciado por um grupo de espeleólogos paulistas que criaram o projeto
H2Omem, com o propósito de fazer o levantamento de todos os pontos geográficos
apropriados a essa pratica no país.
Atualmente o esporte conta com inúmeros grupos
organizados e algumas associações que se encarregam de colocar ordem na casa Entre
elas estão a Associação Brasileira de Canionismo e a Associação Cânions da
Serra Geral (ACASERGE), ambas sediadas em Porto Alegre, RS.
O canyoning, mais do que boa parte dos esportes de
montanha, trouxe em sua bagagem a moda do rapel em nosso país. Afinal, para se
pendurar nos mais diversos locais, foram necessários muitos metros de corda.
Importadas de países como França, Espanha, Alemanha e
Estados Unidos, elas se somam a muitos outros apetrechos de segurança a fim de
possibilitar a prática deste belo e exótico esporte, que coloca os seus
praticantes cara a cara com a natureza.
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