sábado, 3 de maio de 2014

HISTÓRIA DO CANYONING

O canyonismo teve início no século XX, com as expedições do Frances Edouard Alfred Martel, que explorou cavernas, canyons e gargantas no maciço dos Pirineu – norte da Espanha com o sul da França. Por sua vez, os americanos também reivindicam a paternidade, tendo como argumento a exploração do rio Colorado, no interior do Grand Canyon, no final do inicio no século XX.

Mas o que no inicio do século XX era uma atividade cientifica, passou a tomar proporções maiores e com o passar do tempo deixou de ser simplesmente um trabalho para tornar-se esporte.

O canyoning surgiu como pratica desportiva há cerca de três décadas, nos Pirineus franco-espanhois e na Serra de Guará, também na Espanha. Em terras brasileiras ele é bem mais novo. Tem apenas 11 anos de idade.

Surgiu aqui logo após a introdução das avançadas técnicas de exploração vertical, ministradas pelo técnico italiano Giovanni Badino, famoso espeleólogo europeu. Outro fator relevante foi o crescimento de esportes aquáticos, como a canoagem e, principalmente, o rafting.

No Brasil, o canyoning começou a ser praticado em 1989, iniciado por um grupo de espeleólogos paulistas que criaram o projeto H2Omem, com o propósito de fazer o levantamento de todos os pontos geográficos apropriados a essa pratica no país.

Atualmente o esporte conta com inúmeros grupos organizados e algumas associações que se encarregam de colocar ordem na casa Entre elas estão a Associação Brasileira de Canionismo e a Associação Cânions da Serra Geral (ACASERGE), ambas sediadas em Porto Alegre, RS.

O canyoning, mais do que boa parte dos esportes de montanha, trouxe em sua bagagem a moda do rapel em nosso país. Afinal, para se pendurar nos mais diversos locais, foram necessários muitos metros de corda.

Importadas de países como França, Espanha, Alemanha e Estados Unidos, elas se somam a muitos outros apetrechos de segurança a fim de possibilitar a prática deste belo e exótico esporte, que coloca os seus praticantes cara a cara com a natureza.

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