quarta-feira, 7 de maio de 2014

EQUIPAMENTOS

Vela: feita de material sintético, seu tamanho varia de barco para barco.
Mastro: haste de alumínio, madeira ou fibra de carbono que segura a vela.
Janela: parte transparente da vela, para que o velejador possa ver o outro.
Retranca: peça fixada no mastro que segura e estica a esteira da vela.
Burro: conjunto de cabos e roldanas que evitam a retranca subir em direção ao mastro.
Catraca: roldana mais sofisticada com mecanismo de trava para facilitar o manejo da vela em ventos mais fortes.
Cabos: em um barco nada funciona sem eles, normalmente chamados de cordas pelos leigos.
Popa: parte traseira do barco.
Proa: parte dianteira do barco
Escota: cabo para regular a posição da vela em relação ao vento
Cana de Leme: extensão do leme, onde o navegador controla o leme e as direções do barco.
Leme: é o que guia o barco controlado pela cana do leme.
Bolina: mantem a direção e o equilíbrio evitando que o barco ande de lado. Situado sob o casco e funciona como a quilha da prancha. Geralmente é móvel e pode ser levantada, em alguns caso, para aumentar a velocidade.

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terça-feira, 6 de maio de 2014

CORRIDA DE AVENTURA: Deixe o ego na porta e divirta-se #adriano paiola



Treking, Orientação, Montain Bike, Rappel, Rafting, Canoagem, Escalada, Acqua Ride. Imagine todas essas modalidade em uma só prova. Agora, some a isso percursos de 200 a 400 km, de três a sete dias na mata, temperaturas que podem variar de menos 10 a 40 graus, passando por caminhos nunca antes explorados e com uma equipe mista, que varia de três a cinco componentes.

Para finalizar, adicione uma dose reforçada de preparo físico e psicológico, solidariedade, e , um ingrediente indispensável em qualquer receita: muito bom humor.

Misture bem e o resultado é uma dose cavalar do esporte mais contemporâneo do mundo. A Corrida de Aventura é uma competição multiesportiva que combina esportes de aventura, capacidade de planejar estratégias, trabalho em equipe e preservação ambiental. Ao contrario do que muita gente pensa, esse esporte vai bem alem do preparo físico e do total de conhecimento das técnicas abordadas – o planejamento, a capacidade de trabalhar em equipe, e, sobretudo, a criatividade e flexibilidade para lidar com situações inesperadas é que diferenciam a finalização de uma prova dessas e o total malogro. Saber ajudar e deixar-se ajudar é pré-requisitos básicos e cada estapa do percurso é um novo desafio a ser vencido.
 
Com tudo isso, participar de uma Corrida de Aventura é uma experiência única, pois alem de proporcionar contato profundo com a natureza, requer equilíbrio de forças, mental e emocional.

Mas do que isso, a corrida é um exercício de autoconhecimento e uma prova concreta de que a solidariedade e a união fazem a diferença. 





sábado, 3 de maio de 2014

UM POUCO DA HISTÓRIA DAS CORRIDAS #adriano paiola

corrida de aventura

O conceito de Corridas de Aventura foi idealizado pelo Frances Gerald Fusil e implantado através da prova “Raid Gauloises”, realizada pela primeira vez em 1989 na Nova Zelândia. Antes dessa data, porém, os militares, também na Nova Zelândia, já praticavam algo bem parecido com uma Corrida de Aventura, só que com formato, duração e objetivos diferentes.

Percursos com alto grau de dificuldade eram elaborados pelos militares com o objetivo de obter um treinamento pesado. Essa era a parte mais difícil de todo programa desses militares, que chamavam o percurso de desafio final.

Depois de Fusil, inúmeras outras provas foram organizadas pelo globo, entre elas, as mais tradicionais, “Southern Traverse”, a “Eco – Challenge” e a “ELF”.

No Brasil, a Expedição Mata Atlântica – EMA – foi a pioneira nesse gênero esportivo e foi o principal evento de difusão do conceito no país. A primeira edição da EMA se deu em 1998 no litoral norte do estado de São Paulo. Durante três dias e noites consecutivas, equipes nacionais e estrangeiras percorreram aproximadamente 220 km, indo de Paraíbuna até Ilhabela, praticando orientação, Treking, Montain Bike e Canoagem.


Devido ao sucesso da primeira edição, a segunda edição da EMA, realizada em outubro de 1999, tomou dimensões maiores. A prova aconteceu no sul do estado de São Paulo, entre os municípios de Iporanga e Cananéia. A EMA 99 foi uma Corrida de Aventura de projeção internacional com duração de cinco dias e oito consecutivos, durante os quais, as equipes percorreram de 350 a 400 km de terrenos inóspitos e acidentados da Mata Atlântica.




A PROVA #adriano paiola


Ao tratar do conceito das Corridas de Aventura, Geral Fusil, jornalista e aventureiro, coloca como essência o alcance do inalcançável e convida os participantes a viver como pioneiros orientando-se, escalando e aventurando-se na incessante busca de restabelecer seu próprios limites. O inventor afirma que o espírito de equipe, o respeito aos outros e à natureza, a força de vontade, s solidariedade e intercambio com a população da região local são indispensáveis. Tanto nas provas, como na vida, ressalta o criador.

Algumas Regras:


As regras da corrida podem varia de competição para competição, pois levam em conta as características peculiares de cada região. Mas em geral as equipes possuem três a cinco componentes, tendo ao menos uma  pessoa do sexo oposto como participante.

O objetivo é realizar um percurso determinado no menor tempo possível, com a condição de que os membros de cada permaneçam juntos durante toda a prova, não podendo se distancia mais do que 100 m um do outro, em nenhum momento.

Ao longo do percurso, existem vários Postos de Controle, os PC’s. Esses postos são locais de passagem obrigatórias para a equipe competidora e alcançados na sequencia determinada pelo organizador.
Na maioria das provas, cada time tem sua equipe de apoio. A equipe de um apoio é responsável pela entrega dos mapas, conferencia dos equipamentos obrigatórios, informações, alimentação e, eventualmente, pela providencia de abrigo. As equipes de apoio só se encontram com os competidores nas Áreas de Transição, as AT’s, locais determinados pela organização. Essas áreas são onde, necessariamente, há troca da modalidade esportiva, cuja sequencia é estabelecida pela organização. Alem disso, as áreas de transição são sempre determinadas em um PC, ma nem todo PC é uma área de transição.

As equipes começam a prova competindo numa mesma categoria, que se chama Expedição. Mas para continuar nessas categorias as equipes tem de chegar aos PC’s nos limites de horário estipulados pelos organizadores. As equipes que não conseguirem chegar a tempo são classificadas em outras categorias. Geralmente essas outras categorias chamam-se Aventura e Alternativa.

É fundamental que todos os objetos levados com você na largada, sejam trazidos de volta. Nada pode ficar no meio do caminho, tudo é checado pela organização quando a equipe cruza a linha de chegada.

Se um dos competidores desistir ou acidentar-se e não puder concluir a prova, toda a equipe estará desclassificada.




A Troca – Projeto Socioambiental

Algumas provas de Corrida de Aventura exigem que as equipes inscritas realizem uma atividade em prol da comunidade local, conforme as instruções do organizador. Trata-se de um projeto socioambiental que visa promover o intercambio entre a região explorada e os esportistas. Muitas vezes as equipes doam alimentos, vestimentas e livros, mas também são implantados projetos de ensino, vacinação e até cursos de combate e preservação de incêndios florestais. Essa regra contribui para a conscientização dos participantes de que a corrida também é uma experiência de troca e, portanto, enriquecedora não apenas para os participantes, mas também as comunidades locais.

Formando a Equipe

Para começar a participar das Corridas de Aventura é necessário, antes de mais nada, ter uma boa dose daquele sentimento que todos nós possuímos em maior ou menor intensidade: o espírito de aventura.

É importante ter vontade de superar desafios, romper obstáculos e vencer seus próprios limites, não deixando de lado o trabalho em equipe, a solidariedade e a curiosidade pelo novo.

Ao contrário do que muita gente pensa, para participar de uma Corrida de Aventura não é necessário ser praticante de algumas das modalidades exploradas na prova, nem ser triatleta.
As corridas estão abertas para todos aqueles que queriam testar seus limites e experimentar coisas novas. Precisa-se adquirir conhecimento básico de cada técnica que será explorada, juntamente com um preparo físico mínimo. Não adianta ser campeão de Montain Bike, de Canoagem ou de Rapel. É necessário conhecer um pouco de tudo e, principalmente, livrar-se do ego e do egoísmo na largada.

Com equilíbrio e solidariedade você terá nas mãos os dois principais componentes para se dar bem nessa modalidade esportiva.



O processo de preparação – formando equipe e definindo objetivos

A primeira coisa que se tem a fazer quando se decide entrar nas Corridas de Aventura é formar uma equipe. Embora pareça simples, essa é uma das mais complexas fases. A formação da equipe precisa e solidária, requer tempo e reflexão.

Juntos, vocês serão colocados diante de situações difíceis, para as quais, terão sempre de chegar a um consenso arranjar uma solução e claro, democracia não é das coisas mais fáceis de se praticar em momentos críticos.

É importante que todos os membros da equipe estejam cientes do objetivo maior, estejam no mesmo nível de condicionamento físico e compartilhem da mesma vontade de superar obstáculos.

Dentro de uma prova, existem equipes com diferentes metas e objetivos. Assim, existem grupos que querem apenas completar a prova, e grupos que querem chegar em primeiro. Existem ainda equipes que querem também ter apenas bom desempenho num determinado trecho ou então tentar melhorar uma técnica especifica. Grandes diferenças quanto aos objetivos e expectativas em relação à prova acabam, claro, em grandes discussões.

Outro ponto importante é o fato de ser mais vantajoso ter dentro de uma equipe pessoas com diferentes habilidades, assim, forma-se uma equipe forte, que saberá lidar com uma grande diversidade de situações.

Além disso, é essencial que a equipe eleja um líder absoluto, será dele a palavra final caso haja divergência de opiniões.

O Treinamento


É essecial que a equipe treine junto, o grupo que treina separadamente não esta treinando um dos principais fatores da corrida: o trabalho em equipe. Não espere que bons resultados obtidos individualmente se repitam em grupo nas mesmas proporções. Nas Corridas de Aventura, nãohá relação direta entre resultados do grupo.

O treinamento como um todo pode ser dividido em dois aspectos: o físico e o técnico. Nos dois casos o melhor que se tem a fazer é tentar simular situações da própria corrida.

No que diz respeito à técnica, as organizações da prova geralemnte exigem certificado de habilidade. No treino físico, é muito importante que as condições de corrida sejam reproduzidas da melhor forma possível. Deve-se levar em conta a região em que ela deve acontecer (quente, seca, gelada, com neve). Voce pode estar acostumado a uma caminha de três horas, mas é necessário ter uma ideia de como o corpo, e principalmente os pés reagiriam após uma caminhada de 20 horas, com mochilas de 15 kg nas costas, tendo passado por rios e trechos molhados.


Esses treinos, alem de darem uma boa ideia de desgaste físico a que seu corpo será exposto, mostram como cada integrante reage à fadiga e à privação de sono.

O Equipamento (corrida de aventura)

Os organizadores das corridas sempre fornecem uma lista dos equipamentos mínimos obrigatórios requeridos na prova, mas há sempre a necessidade de se levar muitos outros itens adicionais. A real e eficiente lida de equipamentos para uma corrida deve conter desde botas, cadeirinhas, cordas, mosquetões, bicicletas, até a roupa que você irá utilizar meias, bonés, repelentes, protetor solar. Para a escolha desses itens adicionais, existe uma regra básica: quanto mais leve e mais simples, melhor.

Alimentação ( corrida de aventura)

O que comer durante a corrida e durante os treinamentos é muito relativo. Cada indivíduo tem suas necessidades e gostos pessoais. Alem disso, existem divergentes opiniões de nutricionistas em relação a qual se deve ser a fonte de caloria idal para esse tipo de prova.

Mas vamos aos fatos: numa corrida queima-se entre 6.000 a 10.000 calorias por dia, por isso, os melhores alimentos são aqueles que possuem a mais alta quantidade calórica por grama e que sejam ao mesmo tempo fáceis de carregar.

Contrariar seu paladar no meio da mata fechada, a centenas de quilometro de algum lugar habitado não é das atitudes mais sábias, por isso, não faça mudanças radicais na sua dieta durante uma prova.

Durante os treinos, é aconselhável experimentar dietas variadas, avaliando-as para que se descubra aquela a que você melhor se adapta. Não hesite em procurar pela ajuda de um nutricionista competente porque ele saberá a melhor composição química para fazer sua maquina continuar a competir.

O Orçamento (Corrida de Aventura)


Esse talvez seja de todos os obstáculos, o maior. Participar de uma prova desse porte é, como você já deve ter imaginado, muito caro.

Consideramos: taxa de inscrição, equipamentos, alimentos, hospedagem, equipe de apoio (gasolina, hospedagem, alimentação, transporte). A boa notícia é que a maioria das equipes possuem patrocinadores, isto é, o que segura e sustenta a idéia de participar de grandes eventos, é buscar alguém que te ajude e acredite no seu potencial. Saber vender sua imagem é, por tanto, fundamental.

Segurança (Corrida de Aventura)

A segurança é a principal preocupação dos organizadores das provas, é aquela que acaba diferenciando os heróis das corridas de aventura dos heróis de filmes e histórias em quadrinho. Os organizadores fazem um controle da condição física dos atletas que passam pelos PC’s. Existe sempre uma equipe médica de prontidão para essa tarefa durante toda a prova. Alem disso, os equipamentos mínimos obrigatórios são fiscalizados, de modo que nenhuma equipe saia dos postos sem eles.

Entretanto, alem das medidas de segurança adotadas pelos organizadores, é fundamental que cada participante tenha a sua segurança e a de sua equipe como prioridade.

10 dicas de quem entende do assunto

1-     Diferentemente da maioria das modalidades esportivas, o sucesso numa corrida de aventura não fica restrito a poucas variáveis, mas sim a uma grande diversidade de fatores. Uma simples bolha no pé pode tirá-lo da prova e com você sai toda a equipe. Por isso é essencial saber se dosar e saber avaliar se algum dos integrantes da sua equipe está extrapolando;

2-     Cuidar bem do equipamento também pode ser decisivo na prova. Se uma pequena peca de uma das bicicletas da equipe quebra e um dos integrantes fica impossibilitado de completar a prova, toda a equipe está desclassificada;

3-     É importante levar muitos pares de meia e calcados, pois seus pés tem de esta bem cuidados o tempo todo. Esse pesinho a mais na mochila é um grande aliado;

4-     As bolhas nos pés são causadas pela unidade e pelo atrito. Por isso, é importante usar meia fina, para que não exista atrito entre a meia e a pele do seu pé. Em cima dessa meia fina pode-se usar uma meia grossa, se necessário. Isso fica a critério de cada competidor, que sabe o que é melhor pra si. Escolha o calcado mais confortável que puder para usar na prova e tenha sempre um par reserva com você. No caso de provas longas, a bota deve ser um ou dois números maiores que o que você usa normalmente, pois é normal o pé inchar algumas horas de caminhada.

5-     É muito comum, durante as longas caminhadas, principalmente com sungas ou shorts, surgirem assaduras e esfolados na parte interna da coxa. Para prevenir esse problema, use bermudas de lycra por baixo dos shorts e também vaselina nessa região.

6-     Durante a prova você passara por diversos tipos de terrenos, e, na maior parte do tempo, esses terrenos serão variados, portanto, treinar somente em terrenos planos e academias não ajudará;

7-     Fique sempre atento à previsão do tempo e às condições climáticas da região em que será realizada a prova. Leve sempre uma capa impermeável com você, pois o problema da hipotermia é muito grave e algumas vezes difícil de ser diagnosticado. A hipotermia nada mais é que a redução de temperatura normal do corpo, que fica abaixo de 35 graus. Ela é ocasionada quando a pessoa fica muito tempo exposta a baixas temperaturas. A capa impermeável ajuda a preveni-la, mantendo a temperatura normal do corpo.

8-     Tenha certeza de levar consigo a quantidade de comida e bebida certa. É melhor ter a amis do que a menos, Lembre-se de que você estará gastando muita energia o tempo todo, or isso não passe longos períodos sem comer ou beber. Beber por exemplo, deve vir sempre antes da sede, isso porque a sede é um sintoma e que seu corpo está desidratado. No caso de quedas bruscas de temperatura, é necessário aumentar a dose de calorias ingeridas para manter a temperatura do corpo normal.

9-     É importante que todos os integrantes da equipe tenham conhecimentos de navegação e que todos acompanhem o raciocínio do navegador oficial durante toda a prova. Concentrar essa tarefa em uma só pessoa é um erro, pois quando a pessoa começa a ficar cansada tem forte chance de cometer erros. Se todos estiverem atentos à navegação, essa chance diminui;



10-  O trabalho em equipe é muito importante na corrida de aventura. Haverá momentos em que um membro da equipe poderá esta mais cansado que os demais e, nesse caso, é importante respeitar o cansaço do companheiro e a equipe toda deverá diminuir o ritmo. O mais lento é sempre aquele que dá o ritmo da sua equipe.







Para começar:

Para quem nunca participou de uma corrida de aventura, a Adventure Camp pode ser uma ótima opção para a estreia. A operadora atrai aqueles que querem começar a pegar o jeito e sentir o clima, são provas pequenas que pode ajudá-lo a entender o espírito da aventura.

Adventure Camp
11 3721-5654
www.adventurecamp.com.br

CANYONING #adriano paiola


O que vem a sua cabeça quando vê um bando de malucos tentando brincar de anficios e explorando território muitas vezes inexplorado, como canyons de um rio e imensas cachoeiras? Decerto que isso é coisa de maluco.

Maluquice ou não, o fato é que os praticantes de uma das mais instigantes e jovens modalidades outdoor, o canyoning, garantem que essa loucura compensa.

O canyoning consiste basicamente na descida desportiva de rios encachoeirados com a utilização de cordas e técnicas especificas derivadas do alpinismo para transpor cachoeiras altas através do rapel, em meio aquático aéreo.

Alpinismo é uma modalidade do montanhismo praticada em ambientes semelhantes aos Alpes, em rocha ou gelo. Rapel é a descida em corda com o uso ou não de aparelhos, que pode ser praticada em meio aquático ou aéreo.

A modalidade começou a ganhar notoriedade no inicio da década de 80, na Europa, a partir da evolução dos recursos e dos equipamentos utilizados nos esportes verticais – alpinismo e espeleologia (exploração de cavernas) – e também nos de águas brancas (rafting e canoagem).

A partir do cresciemto do canyoning, surgiu, paralelamente, o cascading: a pratica do rapel repetido numa mesma queda d’água. A atividade acabou atraindo um numero cada vez maior de pessoas, todas sedentas por experimentar as sensações deste esporte alternativo, que proporciona a indescritível sensação de vivenciar o mundo aprionando dos rios em garganta.

O canyoning nasceu nos Pirineus franco-espanhois há quase 30 anos e atualmente conta com 30 anos e atualmente conta com cerca de 200 praticantes no Brasil. Já no cascading, estima-se que o numero gire em torno de 2000. Apesar de relativamente pequenos estes números vem aumentando gradativamente.

Quanto às opções de locais apropriados para a prática do canyoning no Brasil, os números são bastante animadores. Há cadastradas em nosso país mais de 2500 quedas d’água, 1500 cavernas e mais de 100 corredeiras, segundo o grupo H2Omem.

Para praticá-lo é necessário levar na bagagem bons conhecimentos de natação em “’aguas brancas”- a agitação da água que forma corredeiras, na linguagem do rafting e da canoagem. As técnicas de escalada em rocha e da exploração de cavernas são fundamentas para o perfeito conhecimento dos equipamentos utilizados e suas devidas funções.

O canyoning passou a ficar conhecido a partir da imagem de esportistas que, com o auxilio das corda, desciam grandes cachoeiras usando trajes de mergulho para proteção e aquecimento do corpo.

Entre os praticantes que mais se destacam no esporte estão os europeus Alex Batllori, Jean Paul Pontroué, Patrick Gimat, Enrique Salamero e Ferando Biarge. Nos Estados Unidos, o nome mais conhecido é o de Rick Carlson.
No Brasil, os praticantes mais conhecidos são os que foram os precusores da pratica por aqui: Carlos Zaith, Nelson Barreta, Marisa Góes e Marcos Philadelphi. Atualmente, os adeptos Álvaro Barros, Fernando Santana, Hnery Lummertz e Rafael Brito se destacam como os brasileiros mais conhecidos no exterior.

Desde de 1999 o esporte vem se firmando ainda mais no país, devido à continua aproximação  de praticantes e admiradores. O Brasil começou a despertar o interesse de inúmeros canyonistas, inclusive europeus, graças à generosidade de nossa paisagem e clima.

A partir daí, o mercado começou a se abrir para o esporte. Prova disso foi o surgimento de associações e operadoras de turismo de aventura, que se encarregam de prestar serviços a quem está interessado em descobrir o que o canyoning tem de tão especial.


HISTÓRIA DO CANYONING

O canyonismo teve início no século XX, com as expedições do Frances Edouard Alfred Martel, que explorou cavernas, canyons e gargantas no maciço dos Pirineu – norte da Espanha com o sul da França. Por sua vez, os americanos também reivindicam a paternidade, tendo como argumento a exploração do rio Colorado, no interior do Grand Canyon, no final do inicio no século XX.

Mas o que no inicio do século XX era uma atividade cientifica, passou a tomar proporções maiores e com o passar do tempo deixou de ser simplesmente um trabalho para tornar-se esporte.

O canyoning surgiu como pratica desportiva há cerca de três décadas, nos Pirineus franco-espanhois e na Serra de Guará, também na Espanha. Em terras brasileiras ele é bem mais novo. Tem apenas 11 anos de idade.

Surgiu aqui logo após a introdução das avançadas técnicas de exploração vertical, ministradas pelo técnico italiano Giovanni Badino, famoso espeleólogo europeu. Outro fator relevante foi o crescimento de esportes aquáticos, como a canoagem e, principalmente, o rafting.

No Brasil, o canyoning começou a ser praticado em 1989, iniciado por um grupo de espeleólogos paulistas que criaram o projeto H2Omem, com o propósito de fazer o levantamento de todos os pontos geográficos apropriados a essa pratica no país.

Atualmente o esporte conta com inúmeros grupos organizados e algumas associações que se encarregam de colocar ordem na casa Entre elas estão a Associação Brasileira de Canionismo e a Associação Cânions da Serra Geral (ACASERGE), ambas sediadas em Porto Alegre, RS.

O canyoning, mais do que boa parte dos esportes de montanha, trouxe em sua bagagem a moda do rapel em nosso país. Afinal, para se pendurar nos mais diversos locais, foram necessários muitos metros de corda.

Importadas de países como França, Espanha, Alemanha e Estados Unidos, elas se somam a muitos outros apetrechos de segurança a fim de possibilitar a prática deste belo e exótico esporte, que coloca os seus praticantes cara a cara com a natureza.

COMO COMEÇAR A PRATICAR O CANYONING

A melhor dica para iniciar é, antes de tudo, obter um numero Maximo de informações possíveis a respeito da atividade e dos riscos que ela envolve.

Para isso o ideal é começar contando com o auxilio de profissionais reconhecidos e comprometidos com o que o esporte representa.

Contar com um bom preparo técnico, equipamentos adequados e capacidade de avalição de situações, é fundamental para fazer do canyoning uma fonte de prazer, embora os riscos sejam constantes nessa pratica.

O apoio e a orientação de praticantes mais experientes também fazem toda a diferença. Comece aprendendo a técnica do rapel e escalada e faca algumas incursões em cavernas para ir se familiarizando com procedimentos e equipamentos utilizados nesses ambientes.

Muitos são os ricos presentes, desde pedras que podem cair sobre os praticantes até afocgamentos, pos isso um bom preparo para administrar situações-limite é indispensável.


Mesmo não garantido total segurança, seguir estes conselhos básico é uma boa maneira de se prevenir e pratica o canyoning de maneira consciente.

TÉCNICAS UTILIZADAS NO CANYONING

Tobogã: uma das mais divertidas técnicas utilizadas. É o ato de escorregar pela rocha lisa que for propícia para a descida. É necessária uma verificação prévia da existência de lascas ou saliências contantes nas pedras, bem como avaliar a área de “pousou” – se houver refluxos ou uma correnteza perigosa o atleta pod se ver em apuros ou acabar se afogando.


Rapel: técnica de descida com cordas. Pode ser feito guiado (como um teleférico), com cordas duplas ou simples e por uma serie de outros métodos. O rapel tem sido confundido com o esporte em si, embora seja apenas uma técnica e deva ser encarado como tal.




Trekking: caminhada por dentro dos canyns que pode ser feita de varias formas: através do leito do rio, pelas margens ou por cima das pedras. Em canyons mais caudalosos (que tem água em abundancia), pode-se enfrentar londos trechos de caminhada com água até a cintura.

Natacao: quando um canyon é muito aquático, é bastante comum a travessia de grandes percursos a nado. Em alguns caso é necessário utilizar coletes flutuadores Lou até nadadeiras para enfrentar trechos mais difíceis e profundos. Nos canyons há algumas situaoces de percurso chamadas de águas vivas – quando a turbulência da água é tão grande que torna-se necessário vencer as corredeiras com outras técnicas e equipamentos. Em determinados locais pode-se ter como única opção pequenas passagens submersas, que podem ser traspostas com mascaras de mergulho.

Tirolesa: técnica de travessia ou obliqua que permite a transposição de um penhasco a outro, de uma margem a outra, de um rio a outro, etc. A tirolesa é uma técnica muito importante para resgates e salvamentos e consiste em desce como um teleférico, utilizando cordas e podias. A travessia pode ser realizada de varias maneiras.

Outras Tecnicas: para transporum canyon o esportista pode utilizar-se de outras técnicas, dependendo da situação. São elas: escalada, travessias em botes, utilização de corrimão etc.

Desescalada e Escalada: normalmente uma atividade em canyon e feita através de descidas com ou sem cordas. Em alguns lances é necessária a desescalada através de blocos de rochas, fendas ou cascatas. Em outras situações é possível utilizar técnicas de escalada esportiva para realizar uma fuga (saída rápida do canyon através de suas paredes rochosas) ou para alcançar um lance mais alto e seguro para a atividade.

Travessias em Botes: em canyons com grandes extensões aquáticas navegáveis, pode-se continuar o percurso de pequenos botes infláveis.


EQUIPAMENTOS - CANYONING

Cinto-Cadeirinha: trata-se de um cinto com extensões às pernas que permite ficar pendurado em segurança numa corda.


Descensor: a peca metálica em formato de oito é um dos aparelhos mais utilizados para a descida em corda no canyoning, graças as sua versatilidade nessa pratica.



Mosquetoes:  são anéis de conexão que se encadeiam a outros equipamentos graças a um sistema de abertura com trava – muito utilizados em escalada – e feitos de duralumínio ou aço.



Capacete: para proteger a cabeça de eventurais pancadas ou mesmo para o caso de quedas de pedras.




Mochila: feitas em mateial resitente para transportar cordas e euipamentos necessários para a atividade. Existem modelos específicos.


Roupa de Neoprene: para proteger o corpo contra o frio e conferir mais conforto.


Luvas: para proteger de escoriações e manter uma boa temperatura das mãos.


Calçados: existem modelos também específicos, com solado de grande adenrencia em piso molhado, com sistema de drenagem da água e leves para permitir a natação.



Colete Salva-Vidas: para garantir a flutuação em regiões profundas.



10 DICAS DE SEGURANÇA - CANYONING

1-     Antes de sair para praticar canyoning, consulte a meteorologia.
2-     Nunca se aventure sozinho. Tenha semore a companhia de duas ou mais pesoas;
3-     Utilize equipamentos de boa qualidade;
4-     Durante a pratica, nunca deixe de usar o capacete
5-     Leve um kit primeiros-socorros
6-     Tome muito cuidado com pedras soltas
7-     Leve uma troca de roupas e um par de tênis extras;
8-     A mochila deve ser impermeável
9-     Não esqueça da proteção impemeavel para mapas;
10-  Para registrar a aventura, o ideal é levar uma câmera fotográfica à prova d’água.